COMO SABER SE UM OSSO É DE UM HOMEM OU DE UMA MULHER IGUAL NAS SÉRIES CRIMINAIS?
Em diversas séries criminais como CSI, Bones e Criminal Minds, sempre é visto uma análise onde os peritos e especialistas tentam descobrir a identidade do indivíduo através dos ossos, os quais são caracterizados como sendo de um indivíduo masculino ou feminino, levando à identidade da pessoa. Mas como esses especialistas diferenciam esses ossos? Quais peculiaridades e diferenças podem ser observadas?
Fonte: Série “Bones”, Fox.
Existem diversas diferenças entre os ossos masculinos e femininos, porém, algumas diferenças se destacam e são mais fáceis de serem distinguidas. Uma delas é a pelve. Nela podemos encontrar as diferenças sexuais anatômicas mais perceptíveis. A pelve feminina desenvolve-se no sentindo da largura, as asas ilíacas mais inclinadas para fora, os acetábulos e tuberosidades isquiáticas são mais distanciados e as paredes da pélvis são maiores. No homem, a pelve se desenvolve no sentido da altura, a sínfise púbica é mais alta e as medidas da abertura superior são menores. A maioria dessas diferenças são observadas devido à reprodução. Na mulher, as aberturas devem ser maiores para possibilitar a passagem do bebê na hora do parto.
Fonte: https://radiologiapatologicablog.wordpress.com/2017/01/26/diferenca-da-pelve-feminina-e-masculina/
Outras diferenças podem ser notadas no crânio. Os arcos superciliares nos homens são mais proeminentes do que nas mulheres. Na mulher, o processo mastoide é menor e mais liso do que nos homens.
Essas diferenças só são mais percebidas a partir da puberdade devido à ação dos hormônios. Por isso, a identificação da ossada de uma criança se torna mais difícil.
APLICAÇÃO DIDÁTICA: Esse material pode ser utilizado em aula sobre as diferenças físicas entre homens e mulheres e sobre as diferenças entre os esqueletos masculinos e femininos. Muitas pessoas sempre se perguntam como é feita a identificação do sexo nas séries criminais e esse material traz essa informação. Um material que pode ser muito bem ser utilizado em aulas para alunos do 8º Ano, onde estão estudando o corpo humano e os diversos sistemas.
Disponível em: <https://super.abril.com.br/ciencia/como-saber-se-um-esqueleto-e-de-homem-ou-de-mulher/>. Acesso em: 06 mai. 2019.
Disponível em: <http://armacaodocorpo12ap.blogspot.com/2011/04/diferencas-entre-o-esqueleto-feminino-e.html>. Acesso
em: 06 mai. 2019.
Disponível em: <http://faqbio.blogspot.com/2011/12/como-saber-o-sexo-de-um-esqueleto.html>. Acesso em: 06 mai. 2019.
1_BIO_LIC_VA_Anna_Cecília_Stremel
ResponderExcluirSua pesquisa ficou ótima Nicolas,é muito legal saber que podemos descobrir o sexo de uma pessoa pelo seu sistema esquelético. E levar isso em sala desperta ainda mais a curiosidade e a vontade de aprender dos alunos, onde em uma aula que tenham contato com os ossos a vontade deles descobrirem o sexo que aquele crânio, por exemplo, pertencia seja instigada.
O blog Anatomia em Foco agradece sua contribuição.
ExcluirMuito interessante a sua pesquisa Nycolas, a biologia forense desperta muito interesse nas pessoas que fazem cursos que envolvem a biologia, e esta pesquisa mostra justamente como a biologia pode se articular com a perícia criminal, por exemplo.
ResponderExcluirO blog Anatomia em Foco agradece sua contribuição.
ExcluirSua pesquisa ficou bem completa e atrativa, uma vez que ligando um conteúdo como a osteologia à séries ou filmes, pode despertar a motivação dos alunos para o aprendizado. Logo poderia ser proposta uma atividade em que eles procurassem por séries ou filmes que em alguma parte envolvesse a matéria.
ResponderExcluirPara que você possa receber sua nota, deve se identificar
Excluir1_BIO_LIC_VB_Luana_Janz: Adorei esta postagem. A utilização de séries criminais despertam cada vez mais a curiosidade dos jovens e adultos por não conhecerem o assunto mais a fundo. Usaria esta ideia, com certeza, para explicar a diferença entre os ossos masculinos e femininos, utilizando alguns conhecimentos obtidos por eles através das séries, e assim, tornando uma aula mais interativa entre todos.
ResponderExcluirO blog Anatomia em Foco agradece sua contribuição.
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