Do tamanho de uma lentilha, esse mini órgão conseguiu reproduzir atividades encontradas no cérebro humano como estruturas celulares e repostas fisiológicas, além de interagir com a medula espinhal e músculos de um camundongo.
Eles acrescentaram ao minicérebro uma medula espinhal de 1 mm de comprimento, retirada de um embrião de camundongo. As células cerebrais começaram automaticamente a enviar conexões neuronais, ligadas à medula espinhal e a enviar impulsos elétricos, o que fez os músculos se contraírem.
De todas as pesquisas atuais essa é a mais próxima de uma cérebro humano cultivado em laboratório. O sistema é semelhante ao cérebro fetal humano em 12 a 16 semanas de gravidez. A estrutura ainda é pequena e primitiva demais para ter funções que se aproximem de pensamentos, sentimentos ou consciência. Enquanto um cérebro humano completamente desenvolvido tem entre 80 e 90 bilhões de neurônios, o organoide tem poucos milhões.
Segundo os cientistas, o minicérebro é uma forma de estudar como o sistema nervoso se desenvolve e o surgimento de doenças motoras como epilepsia e esquizofrenia. "Queremos usar isso para modelar doenças e entender como essas redes são instaladas em primeiro lugar." Diz a cientista que liderou a pesquisa Madeline Lancaster.
Aplicação didática: Esse assunto poderá ser abordado como uma curiosidade durante uma aula de sistema nervoso, na qual interagimos com o cérebro e medula espinhal. Assim desenvolvendo um interesse por parte do aluno a pesquisar mais sobre o assunto.
fonte:https://www.theguardian.com/science/2019/mar/18/scientists-grow-mini-brain-on-the-move-that-can-contract-muscle . Acesso em 26 de maio de 2019.
Uma imagem dos organoides cerebrais cultivados a partir de células-tronco pelos pesquisadores de Cambridge. Foto: Laboratório de Biologia Molecular do MRC
x
1_BIO_LIC_VA_AMANDA_KAROLINE_VOINAROSKI
ResponderExcluirAchei ótima sua pesquisa Ana, é muito interessante saber que existem essas pequenas estruturas, que possuem tamanha importância para nosso corpo. É interessante saber que podemos usar também como estudo para o bem da ciência e para descoberta das causas de certas doenças e também quem sabe acha até um possível tratamento.
O blog Anatomia em Foco agradece sua contribuição.
ResponderExcluir