A
doença de Alzheimer refere-se ao médico Alois Alzheimer que a descobriu em 1906
com sua paciente Auguste Deter.
A
doença geralmente atinge os idosos, com isso muitas vezes não é diagnosticada e
é dita como “caduquice”. Ela se apresenta como demência ou perda das
funções cognitivas, como a orientação, atenção, linguagem e principalmente a
memória.
Estima-se
que existam no mundo cerca de 35,6 milhões de pessoas com a Doença de
Alzheimer. No Brasil, há cerca de 1,2 milhão de casos, a maior parte deles
ainda sem diagnóstico.
Não é conhecido como o alzheimer ocorre, mas com os estudos ao
longo das décadas, algumas causas foram definidas, são conhecidas algumas
lesões cerebrais características dessa doença. As duas principais alterações
que se apresentam são as placas senis decorrentes do depósito de proteína
beta-amiloide, anormalmente produzida, e os emaranhados neurofibrilares,
frutos da hiperfosforilação da proteína tau. Outra alteração
observada é a redução do número das células nervosas (neurônios) e das ligações
entre elas (sinapses), com redução progressiva do volume cerebral.
Estudos
recentes demonstram que essas alterações cerebrais já estariam instaladas antes
do aparecimento de sintomas demenciais. Por isso, quando aparecem as
manifestações clínicas que permitem o estabelecimento do diagnóstico, diz-se
que teve início a fase demencial da doença.
As
perdas neuronais não acontecem de maneira homogênea. As áreas comumente mais
atingidas são as de células nervosas (neurônios) responsáveis pela memória e
pelas funções executivas que envolvem planejamento e execução de funções
complexas. Outras áreas tendem a ser atingidas, posteriormente, ampliando as
perdas.
Os
sintomas da doença são:
.
Perda de memoria
.
Incapacidade de se comunicar
.
Ficar perdida dentro de casa ou fora
.
Dificuldade na fala
.
Alucinações
.
Incapacidade de cozinhar, limpar, fazer compras .
Esses
sintomas no estágio inicial são leves e com o agravamento da doença se tornam
mais fortes, levando a pessoa a não conseguir viver sozinha, dependendo
totalmente de ajuda até para necessidades básicas, como comer, andar, sair, ir
ao banheiro, etc.
A
foto abaixo mostra a diferença do cérebro de uma pessoa sem a doença e outra
com a doença:
Disponível
em: <http://promovefisio.com.br/ wp-content/uploads/2016/07/ Placas-amiel%C3%B3ides- alzheimer-1.jpg> Acesso em: 05 jun.2019.
A
doença de Alzheimer não tem cura, somente tratamento, que é feito com remédios,
também não há prevenção contra ela, só é possível retarda-la, praticando
atividades que estimulem a memória como, leitura e jogos inteligentes.
APLICAÇÃO
DIDÁTICA: Este material pode ser utilizado como curiosidade para alunos de
ensino médio e superior, em uma aula sobre sistema nervoso, e junto com ela o
estudo dos neurônios a memória, mostrando o funcionamento do sistema nervoso.
Referências:
1_BIO_LIC_NA_Fernanda_Pacheco
ResponderExcluirGostei bastante da sua reportagem, achei ela bem informativa e muito interessante para se dar uma aula sobre, até porque como mencionado na reportagem muitos confundem a doença de Alzheimer com caduquice, portanto isso serve para mostrarmos que é sim uma doença bem grave por sinal e não frescura como alguns pensam por ainda não se ter um diagnóstico médico preciso para tal condição daquela pessoa.
O blog Anatomia em Foco agradece a sua colaboração.
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